Em Pernambuco me faço, me alimento.
Andei pela A Casa do Cachorro Preto revi amigos e segurei o choro pra começar as histórias. Olhei adiante e reconheci tanta gente que me faz como histórias, amigos antigos me me conhecem profundamente. Foi finalmente uma realização de um projeto antigo junto com o Raoni Assis. A Casa do Cachorro Preto tá linda, aconchegante, charmosa e tem tudo pra seguir adiante.
Depois fui às feiras, pelo Projeto Feiras Livres da FUNDARPE coordenador pela Amanda Senna. Outra experiência sem palavras...
Foi praticamente uma intervenção poética nas feiras. Na feira de Ipojuca caminhei, brinquei, cantei. Na feira de Camaragibe, parei um forró e contei histórias diante de crianças grandes que bebiam as suas cervejas em início de dia. Experiência assim não há palavras pra descrever. Depois de tantos improvisos que uma feira pode te proporcionar, todos eles me abraçaram com abraços calorosos, diziam o tanto que eu era corajosa por ter parado o forró pra contar as minhas histórias. Ganhei dois Mentos, vinte e quatro reais e muitos sorrisos.